Uma avaliação de impacto evidenciou que, no seguimento de sete meses de acompanhamento, as mulheres participantes do programa relataram sofrer 14,71% menos violência do que as mulheres do grupo controle, que não receberam o tratamento. As participantes tiveram 40,8% mais chances de solicitar uma ordem protetiva, enquanto o grupo de controle teve 32,3%. Estavam 31,2% mais propensas a tomar medidas de proteção (remoção de armas, mudança de endereço, obtenção de cuidados médicos para ferimentos, etc.), em comparação com os 20,4% das mulheres do grupo controle.
A intervenção pode estar associada a uma vitimização reduzida. Entretanto, as vítimas que estavam mais dispostas a participar do programa também podem ter menos probabilidade de serem revitimizadas. Isto demonstra que a colaboração entre as agências de aplicação da lei e os serviços sociais é importante e pode ser eficaz na redução da violência por parceiro íntimo [1].