Resolução Colaborativa de Problemas
Onde o programa é aplicado
País onde foi implementado
Descrição

É um programa terapêutico para crianças e adolescentes com problemas comportamentais e/ou com diagnósticos de transtornos psiquiátricos. O objetivo da abordagem é ensinar habilidades neurocognitivas que incentivam a resolução de problemas, a flexibilidade e a tolerância à frustração.

Ao contrário dos modelos disciplinares tradicionais, esta abordagem evita o uso de poder, controle e procedimentos motivacionais.

O programa dispõe de três modalidades, dependendo da necessidade dos participantes:
1) sessões de terapia familiar, com ou sem crianças/adolescentes, que normalmente ocorrem semanalmente por aproximadamente 10-12 semanas;
2) treinamento para pais por quatro a oito semanas; e
3) trabalho direto com as crianças/adolescentes em tratamento ou em ambiente educacional.

Avaliações de impacto

Estudos de avaliação de impacto evidenciaram que a participação no programa esteve associada a uma diminuição dos comportamentos negativos de externalização e internalização, da necessidade de intervenções restritivas (contenção e isolamento) das crianças e adolescentes participantes do programa [1]. Os resultados indicam que houve reduções significativas no estresse dos pais, e melhorias significativas no funcionamento executivo das crianças e na empatia dos pais. Essas melhorias foram maiores para os pais com maior participação no programa [2].

Referência bibliográfica

[1] Greene, R. W., Ablon, J. S., & Hassuk, B., Regan, K. M., & Martin, A. (2006). Use of Collaborative Problem Solving to reduce seclusion and restraint in child and adolescent inpatient units. Psychiatric Services, 57(5), 610–612. https://doi.org/10.1176/appi.ps.57.5.610

[2] Heath, G. H., Fife–Schaw, C., Wang, L., Eddy, C. J., Hone, M. J., & Pollastri, A. R. (2020). Collaborative Problem Solving reduces children's emotional and behavioral difficulties and parenting stress: Two key mechanisms. Journal of Clinical Psychology, 76(7), 1226–1240. https://doi.org/10.1002/jclp.22946