Programa Compasso (PC)
Problemas abordados
Problemas de comportamento disruptivo ou externalizante
Efetividade

Evidências Mistas

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Evidências Mistas

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Períodos da vida que atende
Crianças (4 a 13 anos)
Onde o programa é aplicado
Estabelecimento educacional
País onde foi implementado
Brasil
Descrição

É um programa de aprendizagem socioemocional implementado em escolas públicas de educação infantil. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e na construção de habilidades essenciais como empatia, gerir as emoções e resolver os problemas de forma segura e responsável.

As bases fundamentais do programa, incluem:
1. exercícios para o cérebro que desenvolvem funções executivas (memória, atenção e controle inibitório);
2. atividades diárias e utilização contínua das habilidades;
3. estratégias de gestão de aula e ensino;
4. integração acadêmica;
5. atividades com as famílias no caderno do aluno.

As aulas são ministradas em sala de aula pelos professores e acontecem uma vez por semana para o ensino fundamental I, com 50 minutos de duração e diariamente para educação infantil, com atividades de aproximadamente dez minutos.

Avaliações de impacto

Uma avaliação de impacto evidenciou que o programa teve efeitos nulos na função executiva, no conhecimento das emoções e nos problemas de comportamento após um ano letivo [1].

No entanto, há evidências de impactos positivos na capacidade de expressar emoções e no controle inibitório de crianças dentro de comunidades com baixo índice de homicídios (d = 0,15 SDs) e efeitos nulos sobre esses mesmos resultados em áreas de alta violência [1].

O estudo teve um delineamento experimental com uma amostra total de 3.018 crianças que frequentam do primeiro ao quinto ano de 90 escolas de ensino fundamental do Rio de Janeiro [1].

Referência bibliográfica

[1] McCoy, D. C., Hanno, E. C., Ponczek, V., Pinto, C., Fonseca, G., Marchi, N. (2021). Um Compasso Para Aprender: A Randomized Trial of a Social‐Emotional Learning Program in Homicide‐Affected Communities in Brazil. Child Development, 92(5), 1951-1968. https://doi.org/10.1111/cdev.13579

Fonte da Informação