Uma revisão analítica sobre as técnicas existentes de VLPR avaliou a sua aplicação para um conjunto de 16.800 imagens e encontrou uma taxa de sucesso de 90% na identificação de veículos . Porém, também foi identificado que há fatores que precisam ser observados para que o VLPR possa funcionar corretamente em contextos distintos de iluminação, situações ambientais, placas com diferentes estilos e em diferentes condições [1].

Uma avaliação experimental não encontrou diferença estatisticamente significativa entre os pontos quentes contemplados no grupo de tratamento (onde se aplicaram as tecnologias de reconhecimento de placas - VLPR) e os pontos quentes do grupo de controle em termos da incidência de crimes (roubo de automóveis, roubo de peças automotivas e crimes relacionados com automóveis), durante um período de acompanhamento de 30 dias [2].

Um terceiro estudo (experimento randomizado controlado) tampouco encontrou diferenças estatisticamente significativas entre as patrulhas do grupo de tratamento (com aplicação da tecnologia) e as patrulhas do grupo de comparação (sem a tecnologia) em termos de suas consequências para o volume de chamadas de emergência envolvendo roubos de veículos, durante um período de acompanhamento de 2 semanas [3].