Problemas abordados

Efetividade

Promissor

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Promissor

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Descrição

As razões que levam as mulheres ao contato com o crime são, na sua maioria, resultado de uma combinação de trauma e violência de gênero, transtornos de uso de substâncias, doenças mentais e pobreza. Apesar de os atributos, as circunstâncias de vida e as necessidades das mulheres variarem significativamente em relação aos homens, as políticas e práticas de justiça criminal ainda são esmagadoramente baseadas em modelos orientados a responder aos riscos e necessidades masculinas. Além disso, as mulheres correm maior risco de violência enquanto estão presas e após o encarceramento. Estudos feitos globalmente enfatizam a necessidade de alternativas na comunidade e de soluções desenhadas levando em consideração as especificidades de gênero.

As chamadas intervenções orientadas por gênero envolvem programas de tratamento que são especificamente projetados para mulheres encarceradas e que têm como objetivo principal reduzir os índices de reincidência, ao endereçar a saúde e o bem-estar físico e psicológico dessas mulheres, podendo envolver programas de tratamento para o uso abusivo de substâncias (incluindo comunidades terapêuticas) e uso de abordagens da terapia cognitivo-comportamental.

País onde foi aplicado
  • Estados Unidos
Evidências

Uma revisão examinou os resultados de seis estudos sobre intervenções para mulheres encarceradas que seguiram o modelo de redução de risco (envolvendo intervenções de abuso de substâncias) e descobriram que aquelas mulheres que receberam o tratamento apresentaram 45% menos chances de reincidência [1].

Uma outra metanálise analisou 37 estudos (com 22.000 mulheres infratoras) para identificar se as intervenções realizadas em meio prisional tiveram efeito na redução da reincidência, bem como se as intervenções desenhadas em função de gênero ou neutras em termos de gênero diferiam em sua eficácia [2]. Os achados sugerem que intervenções orientadas por gênero foram significativamente mais propensas a serem associadas a reduções na reincidência. Os achados dessa metanálise também indicam que mulheres e meninas são mais propensas a responder melhor a abordagens orientadas por gênero se suas origens e trajetórias criminais estiverem associadas a questões de gênero.

Bibliografia

[1] Tripodi, S. J., Bledsoe, S. E., Kim, J. S., Bender, K. (2011). Effects of Correctional-Based Programs for Female Inmates: A Systematic Review. Research on Social Work Practice, 21(1), 15–31. https://doi.org/10.1177/1049731509352337

[2] Gobeil, R., Blanchette, K., Stewart, L. (2016). A Meta-Analytic Review of Correctional Interventions for Women Offenders. Criminal Justice and Behavior, 43(3), 301–322. https://doi.org/10.1177/0093854815621100

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