Programa Jovens Construtores (PJC)
Períodos da vida que atende
Onde o programa é aplicado
País onde foi implementado
Descrição

É uma intervenção que busca ampliar as oportunidades de jovens em situação de vulnerabilidade social, sobretudo no campo educacional e laboral, além de estimular as capacidades socioemocionais e fortalecer os vínculos comunitários. São, ao todo, 340 horas de oficinas e práticas distribuídas ao longo de quatro meses. Entre elas destacam-se oficinas formativas com ênfase em diversas habilidades, como construção civil e elétrica predial.

O programa é inspirado no YouthBuild Program, implementado nos EUA desde 1978. No Brasil ele chegou em 2009, por meio de uma parceria da YouthBuild International e uma ONG brasileira chamada Centro de Promoção da Saúde (CEDAPS). Desde sua chegada ao país, foram realizadas 16 edições na cidade do Rio de Janeiro, com a participação de 426 jovens. O CEDAPS é o responsável por coordenar, planejar e implementar o programa, além de capacitar organizações de base comunitárias para que a metodologia possa ser replicada no futuro.

O programa tem como público-alvo jovens entre 16 e 24 anos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, envolvendo, tipicamente, indivíduos que pertencem a famílias de baixa renda, migrantes, egressos do sistema penal, filhos de pais encarcerados e pessoas com deficiência (PCD).

Avaliações de impacto

Um experimento randomizado controlado (RCT) encontrou resultados positivos que sugerem que o programa foi capaz de aumentar em 18,4 p.p. e 9,3 p.p. a participação dos beneficiários em cursos profissionalizantes e atividades remuneradas, respectivamente [1].

No entanto, não foram encontrados efeitos sobre os indicadores de violência e envolvimento com justiça criminal (nem de participação comunitária). Por esse motivo, o programa é classificado como Sem Efeitos.

Realizado em 2016, o estudo fez uma avaliação de impacto do PJC nas comunidades de Borel e Mangueira na cidade do Rio de Janeiro. O público-alvo da intervenção e avaliação foram 210 jovens vulneráveis entre 16 e 24 anos. Através do RCT, os autores buscaram avaliar a efetividade do programa na inserção dos jovens no setor formal ou informal.

Referência bibliográfica

[1] Cerqueira, D., Coelho, D., Caprirolo, D., Cano, I., & Jaitman, L. (2017). Avaliação de impacto do Programa Jovens Construtores com base em um experimento randomizado controlado. https://cedaps.org.br/antigo/wp-content/uploads/2021/05/Avaliacao-de-Im…

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