Efetividade

Promissor

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Promissor

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Descrição

A avaliação de risco no atendimento a mulheres se baseia em instrumentos especializados na avaliação do risco de violência de parceiros íntimos contra as mulheres e que tentam predizer o risco de uma mulher experimentar futuros eventos do mesmo tipo de violência, bem como a iminência e gravidade do risco potencial que ela enfrenta.

Para isso, os investigadores identificam os fatores de risco de violência mais relevantes relatados por estudos empíricos e definem conjuntos de perguntas para rastrear a presença ou ausência dessas condições de risco em cada mulher avaliada, em particular. A capacidade preditiva destes instrumentos é estudada longitudinalmente, comparando os prognósticos de risco de violência com as situações reais de violência vividas por cada mulher avaliada.

País onde foi aplicado
  • Estados Unidos
  • Reino Unido
Evidências

Uma metanálise verificou um total de 18 estudos que examinaram a precisão preditiva de diferentes abordagens e instrumentos utilizados para avaliar o risco de reincidência dos agressores conjugais. Os estudos foram conduzidos nos Estados Unidos (10 estudos), Canadá (6 estudos) e Suécia (2 estudos) [1].

As abordagens focadas na predição da reincidência em casos de violência doméstica mostraram, em média, uma precisão moderada, com níveis similares aos resultados apresentados por ferramentas destinadas à predição da reincidência geral ou violenta e por avaliações globais de risco fornecidas pelas parceiras.

Para serem incluídos nesta metanálise, os estudos tinham que ter examinado a capacidade das avaliações de risco em predizer a violência doméstica, ou a reincidência em qualquer tipo de violência (incluindo a doméstica) por parte de agressores homens (os períodos de acompanhamento variaram de 2,7 meses a 82,5 meses nos 15 estudos que incluíram tais informações).

As fontes mais comuns de informação sobre reincidência foram os registros de justiça criminal local (estadual ou provincial) (50% dos estudos) e os registros nacionais (50%). Seis estudos (33%) utilizaram relatórios de parceiros íntimos. Essas porcentagens somam mais de 100% porque alguns estudos utilizaram fontes múltiplas.

As ferramentas mais precisas são aquelas que foram desenvolvidas empiricamente. Entretanto, os autores ressaltam que nem todos os fatores de risco empiricamente estabelecidos são igualmente úteis para a gestão de casos. Nesa situação, as escalas de risco mais úteis seriam aquelas que identificam os determinantes do risco e sugerem formas de minimizá-lo.

Por último, mas não menos importante, a metanálise concluiu que ainda há muitas oportunidades para avançar na pesquisa e na prática da avaliação de risco de agressão conjugal. São necessárias novas pesquisas que permitam identificar quais são as características específicas dos agressores, e de suas parceiras, que estão relacionadas à reincidência e são passíveis de intervenção deliberada.

Bibliografia

[1] Hanson, R. K., Helmus, L. Bourgon, G. (2007). The Validity of Risk Assessments for Intimate Partner violence: A Meta-Analysis 2007-07. Ottawa. Public Safety Canada. https://www.publicsafety.gc.ca/cnt/rsrcs/pblctns/ntmt-prtnr-vlnce/index…

Fonte da Informação

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