Com relação às práticas de tratamento de drogas implementadas dentro das prisões, uma revisão sistemática de 2012 evidenciou que, em geral, esse tipo de intervenção pode reduzir a reincidência no uso de substâncias psicoativas e a reincidência em entre 15% e 17%, em média [1]. Ao analisar em detalhes a efetividade por tipo específico de intervenção, a revisão identificou os esquemas de comunidade terapêutica como o tipo intervenção mais consistente, tanto em termos de prevenção da reincidência criminal como de prevenção da recaída no uso de drogas entre adultos (ainda que não seja efetiva para reduzir a reincidência juvenil, especificamente) [1]. Esses resultados (e nuances) foram reafirmados por uma segunda revisão sistemática, que encontrou resultados similares [2]. As terapias de prescrição de opioides sintéticos, por outro lado, só são eficazes para reduzir o uso de drogas, mas não para reduzir a probabilidade de reincidência criminal [1].
Uma revisão sistemática mais recente (2018) voltou a examinar os impactos dos programas de tratamento e prevenção em ambiente prisional sobre a recaída no uso de substâncias e da reincidência criminal. Os resultados sugerem que as comunidades terapêuticas são eficazes na redução da reincidência e, em menor medida, no uso de substâncias após a liberação. A referida revisão também apresenta evidências que sugerem que o tratamento de manutenção de opioides é eficaz na redução do risco de uso de drogas após a liberação da prisão para usuários de opioides. Além disso, o cuidado após a liberação da prisão parece aumentar os efeitos do tratamento para ambos os tipos de intervenções [3].
Por fim, uma outra revisão sistemática avaliou as estratégias de sanção de tipo "rápida, certa e justa" (SCF, na sigla em inglês) utilizadas por supervisores comunitários para lidar com indivíduos em liberdade condicional com histórico de envolvimento com drogas. Com base nessa revisão, a prática foi classificada como promissora para reduzir a reincidência pela plataforma Crime Solutions [4]