Uma metanálise foi realizada com o objetivo de avaliar se a técnica de gerenciamento de casos é mais eficaz do que o “tratamento usual” com pessoas com transtornos do uso de substâncias, para melhorar o tratamento (por exemplo, vínculo bem-sucedido e retenção no tratamento) e os resultados de funcionamento pessoal (por exemplo, uso de substâncias) [1].

Essa metanálise utilizou ensaios controlados randomizados, com pessoas com transtornos de uso de álcool ou drogas, e comparou o gerenciamento de casos com outras “técnicas usuais”. Para serem elegíveis, as intervenções tinham que atender às funções fundamentais de gerenciamento de casos, conforme definido na literatura. O tamanho do efeito geral para a gestão de casos em comparação com as intervenções usuais foi pequeno, mas positivo e estatisticamente significativo, sobretudo para os desfechos de participação e retenção em programas de tratamento do abuso de substâncias.