Engloba programas orientados ao emprego do poder de polícia e de polícia administrativa, com o objetivo de garantir a manutenção da ordem, a aplicação da lei e a prevenção, controle, dissuasão e resposta tempestiva às ocorrências relacionadas à incidência de criminalidade, violência e desordem.
Envolve ações e intervenções voltadas a dificultar o cometimento de crimes ao tornar a atividade delitiva mais arriscada e menos recompensadora. Preconiza uma atuação preventiva focada na redução das oportunidades atrativas e na neutralização de fatores ambientais e situacionais que aumentam o risco de incidência de criminalidade, violência e desordem.
Abarca iniciativas orientadas à mitigação de fatores de risco e à potencialização de fatores protetivos relevantes à redução da incidência de violência de gênero cometida contra mulheres, considerando os níveis individual, do relacionamento, comunitário e social.
Compreende iniciativas orientadas ao desenvolvimento de habilidades e capacidades que reduzam a exposição de crianças, adolescentes e jovens a um conjunto de fatores de risco e que fortaleçam determinados fatores protetivos, de modo a reduzir a probabilidade de vitimização e/ou de envolvimento desses indivíduos em atividades delituosas.
O modelo de Gestão por Resultados (GpR), originalmente implementado pela polícia de Nova York em 1994, no contexto da iniciativa Compstat mostrou o potencial que a gestão intensiva e de qualidade pode ter para reduzir os indicadores de violência.
Dentre as iniciativas de segurança baseadas em evidências implantadas e avaliadas na América Latina, destacam-se as experiências das cidades colombianas de Medellín, Bogotá e Cali, nas quais abordagens como policiamento de pontos quentes, utilização de sistemas de vigilância por meio de câmeras de vídeomonitoramento e iniciativas prevenção do consumo problemático de álcool fo