Este tipo de intervenção reúne programas de prevenção que têm como objetivo prevenir ou reduzir o cometimento e a vitimização em episódios de violência sexual, havendo um foco especial em meninas adolescentes e mulheres adultas jovens (entre 11 e 26 anos, em especial), dada a vitimização desproporcional desses contingentes populacionais neste tipo de delito.

As medidas alternativas, tanto "em meio aberto", "comunitárias" ou "cautelares" se referem a institutos legais cabíveis antes ou após a condenação, as quais, mediante decisão judicial, buscam, ao invés de estabelecer uma pena de privação de liberdade, aplicar penalidades e sanções não-custodiais.

Os programas de saída temporária e a liberdade condicional procuram incentivar a reinserção social daqueles indivíduos que estão em situação de privação de liberdade no sistema prisional, por um processo progressivo de conquista de confiança.

A saída temporária é o primeiro tipo de liberação que um recluso pode receber e pode ser autorizada por várias razões, incluindo: trabalho em projetos e serviços comunitários, contato com a família, desenvolvimento pessoal e razões médicas.

O desenvolvimento de habilidades específicas para intervenção junto à população apenada é um dos maiores desafios enfrentados pelos profissionais que trabalham no sistema prisional, tanto em ambientes fechados (prisões) quanto abertos (liberdade condicional, entre outros).

Os campos de treinamento ("Boot Camps", em inglês) são programas para adolescentes ou adultos infratores, desenhados como alternativa a medidas de encarceramento ou medidas não privativas de liberdade tais como a liberdade condicional. São modelados em campos de treinamento militar e envolvem atividades como exercícios, cerimônias e treinamento físico. Horários diários rigorosos são seguidos e punições por mau comportamento muitas vezes envolvem atividades físicas.

Os programas de conscientização juvenil, também chamados de programas de "conscientização carcerária", são programas orientados a dissuadir jovens da incidência em comportamentos criminosos ou atos infracionais no futuro ao proporcioná-los uma experiência de vivência por meio da qual eles conhecem como seria a realidade dentro do sistema carcerário. Para tanto, estes programas organizam visitas de jovens (geralmente com menos de 18 anos de idade), que ou já infringiram a lei ou que apresentam elevado risco de se tornarem infratores, a instalações penitenciárias.

Nos Estados Unidos, em aproximadamente 75% das cidades, são aplicadas leis de toque de recolher obrigatório, para restringir a presença de adolescentes (com 17 anos ou menos) em certos espaços públicos e durante horários específicos. Estas leis conferem à polícia o poder de parar, interrogar e exigir o retorno do adolescente à casa ou aplicar multas ou sanções, quando for o caso.

São programas que incluem intervenções psicológicas, psicossociais ou outras que tenham sido desenvolvidas especificamente para pessoas condenadas por crimes sexuais, e que se destinam a prevenir a reincidência.

Os programas de prevenção do mau-trato infantil têm como objetivo prevenir o abuso, negligência e maus-tratos de crianças. Encontram-se reunidos, neste tipo de programa, um conjunto de sub-tipos que se distinguem entre si pelas formas e abordagens específicas pelas quais esses programas são implantados. Dentre eles, destacam-se: i. Programas de treinamento/visita familiar/parental precoce; e ii. Programas preventivos de maus-tratos infantis.

Os bloqueadores de ignição de carros são equipamentos instalados, por ordem judicial, em veículos de pessoas presas por dirigirem sob efeito de bebida alcoólica. O equipamento exige que o motorista faça o teste do bafômetro, diversas vezes, para manter o carro funcionando. Os dados são registrados em um equipamento inviolável que deve se apresentado periodicamente em juízo.