O "bullying" compreende um conjunto de comportamentos agressivos, que podem incluir agressões físicas, verbais ou psicológicas/relacionais. A prática do bullying pode ocorrer no ambiente escolar ("bullying escolar") ou pela internet ("cyberbullying"). Os indivíduos podem estar envolvidos em bullying como infratores ou vítimas e também como espectadores/testemunhas ("bystander"), defensores ou como reforçadores destes comportamentos.
Este tipo de intervenção compreende programas orientados à prevenção e/ou redução de comportamentos agressivos ou violentos entre crianças e adolescentes em idade escolar. Encontram-se reunidos, neste tipo de programa, uma série de sub-tipos que se distinguem entre si pelas formas e abordagens específicas por meio das quais esses programas são implantados. São eles: i. Programas de prevenção da violência escolar (sejam eles focalizados ou universais); ii.
As abordagens terapêuticas para crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual são desenvolvidas para reduzir os efeitos do abuso, os quais podem se manifestar por meio de condições como transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), medo, depressão e ansiedade.
Este tipo de programa visa prevenir o absenteísmo e o abandono escolar por meio de atividades que reforcem a ligação entre o aluno e a escola e melhorem o desempenho acadêmico, especialmente durante a transição entre o ensino fundamental e médio. São abordados fatores causais referentes à própria escola, à família, ao ambiente comunitário e ao aluno.
Dentre os modelos de intervenção para agressores de mulheres em casos de violência doméstica, os dois mais conhecidos, são o "Modelo de Duluth" e a "Terapia Cognitiva Comportamental" (CBT, na sigla em inglês).
Esse tipo de intervenção se inicia pela identificação, mediante processo de triagem e análise, de casos de violência e abuso e tem como objetivo fornecer mais apoio às mulheres mediante o acesso a serviços especializados. A triagem médica é utilizada de forma ampliada na rede de atendimento para identificar mulheres acima de 16 anos vítimas de abusos domésticos por meio de uma seleção que pode ser feita via atendimento presencial com médico ou por formulários preenchidos pelas próprias mulheres.
Trata-se de um tribunal especializado no redirecionamento de adolescentes que cometeram ofensas não violentas pela primeira vez. O objetivo é impedi-los de passar por processos criminais regulares, de modo a manter a premissa de responsabilizá-los por seus comportamento ilícitos e/ou delitivos sem que se incorra nos prejuízos associados à ação penal.
A gestão de casos é uma abordagem centrada no “cliente” (detentos e aqueles sob supervisão em ambiente comunitário) para melhorar a coordenação e a continuidade da prestação de serviços decorrentes da avaliação de riscos e necessidades, especialmente para pessoas com transtornos pelo uso de substâncias e necessidades múltiplas e complexas de suporte.
A Entrevista Motivacional (terapia motivacional ou terapia de entrevista motivacional) pode ser descrita como uma abordagem promotora da mudança, indicada para ser utilizada em contexto penitenciário ou de supervisão comunitária com “clientes” involuntários.
São programas de tratamento para o uso de álcool e/ou drogas, com ações desenvolvidas durante o cumprimento da pena (ou cumprimento de medidas alternativas), e que podem seguir com acompanhamento após a liberação e reentrada no ambiente comunitário.
Os programas costumam envolver intervenções de terapia cognitivo-comportamental e técnicas de entrevista motivacional, além de outras abordagens farmacológicas, psicológicas, psicossociais, psicoeducativas e ocupacionais, dentre outras.